quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Top 6 dos Melhores Doramas da Netflix

Se você é um Dorameiro iniciante e está em dúvida do que assistir, não surte ainda, vou deixar aqui o top 6 dos Doramas disponibilizados pela Netflix. Recentemente comecei a assistir Doramas e não consigo mais parar. Para quem ainda não conhece, Doramas são dramas exibidos em língua japonesa, coreana e chinesa. Mas vamos deixar de enrolação e ir direto ao que interessa.


6 – STRONG GIRL: BONG SOON






Strong Girl: Bong Soon é uma série sul-coreana lançada em 2017, e exibida pela emissora JTBC em 24 de fevereiro. Do Bong-soon (Park Bo-young) é uma garota diferente das demais, ao contrário das outras, ela não tem medo de enfrentar uma briga, isso porque nasceu com uma força extraordinária herdada pelas mulheres de sua família e seu maior sonho é criar um jogo tendo ela como protagonista.
Bong-soon é contratada por Ahn Min-hyuk (Park Hyung-sik), herdeiro e diretor-chefe da empresa de jogos Ainsoft como guarda-costas, pois o mesmo está recebendo ameaças anônimas e não confia no trabalho da polícia.
Apaixonada pelo policial e melhor amigo In Guk-doo (Ji Soo), Bong-soon ver a necessidade de aparentar ser uma garota frágil e comum para impressioná-lo, mas isso não é muito fácil, já que uma série de sequestros de garotas estão acontecendo em seu bairro. No decorrer dos episódios, um triângulo amoroso é formado entre Do Bong-soon, Ahn Min-hyuk e In Guk-doo, deixando a série com um ar de romance.
Inicialmente confesso que não fiquei atraída pela série, no entanto, com o decorrer dos episódios pude entender a personalidade dos personagens e acabei me apaixonando.
Ao mesmo tempo que exala romance, o Dorama traz os anseios e suspenses de uma série policial, desta forma, tenho certeza de que suas emoções não permanecerão as mesmas enquanto degusta este drama. Conheça Do Bong-soon, a garota forte de alma sensível e deixe-se apaixonar.

5 – BEIJO MALICIOSO 1: AMOR EM TÓQUIO




As chances de uma estrela cair em uma casa é 1 em 10 bilhões e é através desse acidente que Kotoko Aihara (Honoka Miki), juntamente com o seu pai, vai morar na casa da sua paixão platônica Naoki Irie (Yuki Furukawa) o garoto mais bonito e inteligente do colégio.
Kotoko não sabe cozinhar direito, tem dificuldades na escola, o perfil contrário da garota dos sonhos de Naoki, no entanto, faz de tudo para conquistá-lo e conta com a ajuda da mãe dele (algo que não ocorre com frequência não é mesmo?).
O que a torna especial é o amor e alegria que ela transborda, além de nunca desistir de seus objetivos. Os obstáculos para conquistar Naoki são infinitos, mas isso não abala o coração apaixonado de Kotoko.
Beijo Malicioso, lançado em 29 de março de 2013, dirigido por Koto Nagata e Koji Kawano, produzido por Takeshi Moriya e exibido pela Fuji TV, é um Dorama japonês adaptado do mangá Itazura na Kiss, um romance/comédia com 16 episódios que vai te deixar com um gostinho de quero mais, principalmente se você é do tipo que gosta de séries escolares. Vale a pena conferir!

4 – PAIXÃO IMPREVISTA




A fuga do casamento arranjado é um dos motivos para Chen You You (Sun Yi Ning) sair de casa, mas o que realmente a garota deseja é descobrir o passado dos pais. Para isso, ela decide estudar na Universidade em que eles estudaram disfarçada de Chen Qing Qing e de brinde esbarra com o cantor pop que não lhe agrada de jeito nenhum.
Lidar com Si Tu Feng (Fiction Guo), fingir ser sua noiva e assessora, estudar na mesma sala que ele, e compartilhar o mesmo espaço são momentos que todas as fãs desejariam ter com seu Ídolo e um fardo para Chen Qing Qing. Entretanto, depois de muita confusão e discussões, uma paixão imprevista começa a surgir e sua força é capaz de superar qualquer obstáculo.
O que torna Paixão Imprevista interessante, por mais clichê que pareça ser, é que o verdadeiro amor nem sempre vem em caixinhas bonitas, as vezes o coração fala mais alto do que as aparências impostas pela sociedade.
Paixão Imprevista foi produzido em 2018 e está conquistando o coração dos amantes de Doramas. Confesso que esse foi o primeiro Dorama que assisti e definitivamente merece um espaço na sua lista.

3 – GOOD MORNING CALL




De repente você se encontra no último semestre do Ginásio, decide morar sozinha por conta do trabalho de seus pais e o preço do aluguel, raro de encontrar, é favorável para o seu bolso. Contudo, algo inesperado ocorre, você tem que dividir o apartamento com o garoto mais desejado do Colégio, Uehara Hisashi (Shiraishi Shunya).
Bom, isso parece um pouco estranho, mas foi o que aconteceu com Yoshikawa Nao (Fukuhara Haruka) e este imprevisto leva os dois a esconderem o ocorrido já que, nº 1, ambos não possuem dinheiro para alugar outro apartamento, e nº 2, se a Escola descobre eles são expulsos.
Uehara é um cara, a princípio, antipático (com algumas atitudes que te dá nos nervos) e amado por todas as meninas do Colégio, menos por Nao, por enquanto. Nao é aquela doce menina que faz de tudo para ver as pessoas ao seu redor bem e por um acaso se apaixona por Uehara.
Lidar com a vida escolar, as fãs de Uehara, e esconder um segredo não é nada fácil, mas Nao pode contar com seus amigos Marina Konno, Yuichi Mitsuishi, Jun Abe, Issei Sata e Daichi Shinozaki (o melhor amigo de Nao que está apaixonado por ela).
Por mais que as cenas sejam um pouco escuras e a princípio a história um pouco monótona, não desista nos primeiros episódios. Com o decorrer da série você começa a se apaixonar pelos personagens e quando menos esperar, vai desejar ver o próximo capítulo e quem sabe maratonar hehe.

 

2 – LOVE O2O




Se você é amante de RPG e de Doramas, com certeza colocaria Love O2O em 1º lugar no ranking de seu coração. O Dorama oscila entre o mundo real e o mundo virtual do RPG mais top da China, A Chinese Ghost Story, e sim senhoras e senhores realmente existe (mas apenas em Chinês, aguardemos novas traduções). Love O2O estreou na Jiangsu TV e Dragon TV em 22 de agosto de 2016 e é um dos melhores Doramas exibidos pela Netflix.
A beldade do Departamento de ciências da computação, Bei Weiwei (Zheng Shuang) é a protagonista deste Dorama. No jogo, ela é deixada pelo seu marido on-line Zhenshui Wuxiang e casa-se com Yixiao Naihe (Yang Yang), o número um do jogo, para participar de uma competição.
Weiwei não conhecia Naihe e não sabia que ele era o cara mais famoso do Campus, que fazia o mesmo curso que ela e, principalmente, a conhecia (e por conseguinte, suas habilidades no jogo).
Como vocês devem ter imaginado, esse romance vai além do mundo virtual e os dois começam a namorar. Não vão pensando que já estou contando o final, a trama ainda conta com amores não correspondidos, confusões com nicknames e a força de um romance inabalável, confiança é tudo pessoal.
Se vocês estão procurando por romance de verdade e desejam intercalar entre a vida virtual e a vida real, este é o Dorama certo, vai por mim, degustei tanto que a música da abertura não me saí da cabeça, algo realmente que merece ser assistido. Aproveitem e me contem suas experiências.

1 – JARDIM DE METEOROS




Não sei se vocês acreditam em amor à primeira vista, mas isso foi o que aconteceu entre mim e Jardim de Meteoros. A nova versão baseada no mangá japonês Shōjo Hana Yori Dango (Boys Over Flowers) foi gravada em Xangai e exibida na Netflix em Agosto de 2018.
Dong Shancai (Shen Yue) é aceita numa Universidade de Prestígio e a primeira coisa que ela faz é arrumar encrenca com um grupo de quatro garotos nomeados F4, estes Daoming Si (Dylan Wang), Huaze Lei (Darren Chen), Yan Ximen (Caesar Wu) e Feng Meizuo (Connor Leong).
Inicialmente, Shancai se apaixona por Huaze Lei, e sinceramente não tem como não se apaixonar, pensem num amorzinho de menino. Daoming Si é totalmente o oposto de Lei, mas com o passar do tempo, depois de muita briga mesmo, acaba ganhando espaço no coração de Shancai, a erva daninha que nunca desiste, capaz de amolecer o coração de Si.
A série é recheada de emoções que te deixa com o coração na mão, mas mostra quão forte o amor dos dois pode ser, a ponto de não ter barreiras que os façam desistir um do outro, e quando falo em barreiras estou falando da mãe do Si, uma mulherzinha insuportável, merecia ganhar o prêmio de melhor vilã.
Quando assisti o final de Jardim de Meteoros não gostei, pois fugiu da minha capacidade imaginativa, mas quando vi o final da adaptação anterior, preferi mil vezes essa, mesmo com algumas coisas malucas acontecendo, como a irmã do Si dançando na festa de Casamento dele com a Shancai, uma festa um tanto estranha por sinal.
Isso não quer dizer que odiei o Dorama, ao contrário, foi o melhor que já assisti, e consequentemente, como vocês já perceberam, tornou-se o número 1 da minha lista. Não desistam de Jardim de Meteoros, vocês verão que acontecimentos inesperados merecem finais inesperados. Aproveitem bastante!

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

A Menina que Roubava Livros



O filme A Menina Que Roubava Livros, dirigido por Brian Percival, é uma adaptação do livro do mesmo título do escritor Markus Zusak, nascido em 23 de Junho de 1975, em Sydney, Austrália. Autor de obras como; Eu sou o mensageiro (2002), A garota que eu quero (2001), entre outros, Markus obteve o Prêmio Livro do Ano para Leitores mais Velhos, doado pelo conselho Australiano de Livros infantis.
Nessa obra, relata com lucidez, dando ênfase no poder das palavras e sua importância para o ser humano, uma interessante história, onde a narradora um tanto misteriosa, a morte (Roger Allam), remota ao ano de 1938, na Alemanha. Ao mesmo tempo em que cenário respira os ares da Segunda Guerra Mundial, a coragem e determinação da jovem Liesel Memiger (Sophie Nélisse), que luta por uma incontrolável fome pela leitura, são fortemente testadas.
Tudo começa com um trem, um pouco de neve, a morte do irmão e um livro chamado “O Manual do Coveiro”, o primeiro de muitos roubados pela garota. Separada dos pais, Liesel vai parar numa rua chamada Paraíso, onde um homem com coração de acordeão e uma mulher com um manto de tempestade, Hans Hubermann (Geoffrey Rush) e Rosa Hubermann (Emily Watson), tornam-se seus pais adotivos. Presa em seu mundo, Liesel aparenta ser uma menina solitária, e começa a adaptar-se aos poucos a sua nova vida.
Como não sabe ler e escrever, seu primeiro dia de aula não é dos melhores, pois se torna alvo de piadas e acaba brigando com Franz Deutscher, em compensação, conhece Rudy Steiner (Nico Liersch), o garoto do cabelo loiro da cor do limão, seu melhor amigo, no qual encontra a lealdade e o amor com o passar do tempo.
Liesel toma o desejo pela leitura quando começa a aprender a ler, juntamente com seu pai, O Manual do Coveiro. Ao terminar a leitura, é presenteada como um dicionário, um espaço separado no sótão para ela sobrepor ali as palavras descobertas. Quem não gostaria de ter seu próprio dicionário? Deparar com um mundo novo? E escrever seu próprio roteiro? Liesel adorara a ideia.
O que torna esse filme atraente é a força em lutar pelo que se acredita. Em uma época em que o nazismo imperava na Alemanha, a liberdade de expressão era inaceitável, libertar da sujeira intelectual seria deixar de lado toda e qualquer forma de criar e evoluir, participar de um regime que negava a diferença racial, a escolha de religião e política, mas principalmente extraía o livre arbítrio, de ler e expressar em palavras o que se tivesse vontade. Mesmo assim, isso não impediu Max de defender sua religião, Rudy de pintar-se de preto e correr tão rápido quanto Jesse Owens, Liesel de refugiar-se nas palavras enquanto seu mundo estava em caus.
Era abril de 1939, o aniversário do Fuhrer, a bandeira vermelha representava lealdade. Naquela noite, a praça era ocupada por uma montanha de livros e um discurso fazia as pessoas gritarem pela destruição das correntes que os condenavam à escravidão, do aniquilamento daquilo que os privava de uma aderência intelectual, a ruína da literatura, filmes e teatro, o fim dos plutocratas, judeus e comunistas. Mas isso não doía tanto no coração de Liesel quanto a ver tudo aquilo que havia aprendido a amar sendo destruído completamente pelas chamas abrasadoras da revolução, e pior que isso, fazer parte daquilo.
No final, a fumaça cobria os arredores, a rua se encontrava solitária, apenas com a presença de Liesel e a mulher do prefeito, que observava de longe, enquanto a menina pegava o livro um pouco chamuscado, um sobrevivente, á propósito, o mais comovente de seus roubos. Não demorou muito para Hans perceber que Liesel escondia um livro, a fumaça a entregara, este nomeado “O Homem Invisível” seria a nova aventura desvendada por eles.
Naquela mesma noite, Max chega à casa dos Hubermann mencionando um acordeão, presente de seu pai à Hans, em suas mãos segurava um livro, uma tentação para a menina que sentia uma curiosa vontade de desvendar suas páginas. Doente, recebe os cuidados de Rosa e passa aos poucos se afeiçoar a Liesel, que promete guardar segredo de sua presença.
Ao visitar a casa do prefeito para entregar roupas, a menina depara-se com uma biblioteca enorme. Ilsa, a esposa do prefeito, se torna sua amiga ao deixá-la mergulhar em mundos jamais vistos, guardados nas estantes empoeiradas, que dava ao dicionário de Liesel o espaço para novas aventuras, novas palavras aos seus olhos deslumbrados.
Como diz Aristóteles, a memória é o escriba da alma e na alma de Liesel as palavras dançavam alegremente, faziam parte dela. Mesmo quando descoberta pelo prefeito e impedida de buscar sua liberdade nas entrelinhas das páginas, não desistia de alimentar esse anseio. Livros são tesouros, carregadores de sonhos e enquanto a Alemanha caminhava diretamente para morte, ela mantinha vivos os sonhos.
Ser desafiada por Max a deixar os olhos falarem, fez com que reconhecesse sua capacidade de enxergar as palavras nas coisas a sua volta, de criar janelas quando não se pode abri-las, expressar o espírito de natal em dias desgostosos com apenas um punhado de neve, mas que isso, deixar-se levar por suas ideias. “Escreva”, era a palavra escrita no livro em branco presenteado por Max, cada criatura da face da terra tinha a palavra secreta da existência e em Liesel não era diferente, as palavras são vida, ela só precisava colocá-las no papel.
Max adoece e Liesel se ver responsável em lhe manter vivo, lia todos os dias para ele, direcionava ao amigo as palavras encantadas de forma que ele pudesse manter a respiração, para isso roubava livros na casa do prefeito, daí se dar o sentindo do título da obra. Em uma dessas façanhas, é descoberta por Rudy, conta a ele sobre os livros, o hóspede, e descobre nele a confiança no momento que defende seu diário das mãos de Franz Deutscher, o tirando do lago gelado.
Durante uma partida de futebol, a garota percebe que os guardas estão fiscalizando os porões e um acidente forjado faz com que avise seus pais a tempo de esconder o visitante. Max acorda e durante um ataque aéreo, enquanto 10.000 almas escondiam em porões com medo, lá estava ele, no meio da rua escura, agradecendo a Deus pelas estrelas que iluminava seus olhos, pela liberdade momentânea.
Em um período em que Max vai embora, Rudy é selecionado para um treinamento de elite e seu pai é recrutado, Liesel se ver totalmente perdida e insegura, sente- se abandonada, todos aqueles que amam estão partindo. Em uma tarde onde o sol espelhava no lago com as folhagens dançando a melodia dos ventos, no som das águas acompanhado pela orquestra dos pássaros, na companhia de Rudy, grita com o coração, “Eu odeio Hitler” e essa harmonia expressa o desejo de escolha ao qual queria decidir por si só, em seus gritos percebia-se o aroma de alívio.
As bombas caiam com mais frequência, no abrigo, ao ver aquelas pessoas assustadas Liesel sentiu que as palavras não deveriam ficar presas em sua memória, mas repartidas e espalhar vida aos sedentos dela, então, a princípio com receio, começa a narrar “O Homem Invisível”, acalmando assim os corações assustados.
A menina sentia falta do amigo, lembrava de Max a todo instante, ao ver um grupo de Judeus sendo capturados temia o fato de ele estar ali, não podia esquecê-lo. Pode-se imaginar seu sorriso estampado no rosto quando viu seu pai voltando para casa, de agora não se sentir tão abandonada assim, no fundo, eles se pareciam, tinham a mesma essência, tudo o que passaram e fizeram tinha algum motivo e isso deu razão suficiente para Liesel começar a escrever.
Ninguém queria destruir a Rua Paraíso, foi um erro no mapa. Naquela noite não houve sirenes, as bombas caiam, e no fim, somente Liesel sobrevivera. Poupada outra vez pela morte, ainda teve tempo de ouvir as últimas palavras de Rudy, desejar tê-lo beijado antes fez com que um beijo de adeus fosse indispensável.
De longe, avistara a mulher do prefeito e sentiu-se outra vez acolhida. Dois anos decorreram, as tropas americanas haviam ocupado a Alemanha, o tempo ruim havia findado e Liesel finalmente reencontrara Max, podia sentir de longe a emoção, a alegria, o alívio, de certa forma já esperado.
Do mesmo estúdio de As aventuras de Pi, o filme reproduz a belezas das cenas. Os detalhes cenográficos na destruição e nos destroços da Rua Paraíso, muito reais por sinal, acompanhada com a sonorização mórbida da trilha de John William cativam completamente. As cores da bandeira, as vestimentas, tudo em conjunto faz com que o público se teletransporte no tempo e vivam as cenas ao lado dos personagens, desde as risadas distraídas de Liesel e Rudy ao sofrimento de inocentes que lutavam pela sobrevivência.
A maneira como Markus em um contexto histórico conseguiu elevar a necessidade pela leitura, fascina descontroladamente.  Apenas em ver nos olhos de Liesel essa paixão intensa, sentir seus medos, sua insegurança e principalmente a percepção diferente das coisas, faz com que o gosto pela leitura e escrita restaure no descrever do mundo com suas próprias palavras, em recriar com diferença o existente.
Lançado em 8 de Novembro de 2013, o drama direcionado ao público infanto-juvenil no roteiro de Michael Petroni, A Menina Que Roubava Livros, um filme com um sotaque alemão, conquistou seu espaço no coração de muitos, principalmente em amantes da história nazista e literária, ambas espontâneas no filme.
O fato que ninguém vive para sempre fez com que Liesel soubesse sabiamente viver seus 90 anos, as inúmeras pessoas que cruzaram seu caminho e que emocionaram com suas histórias entendem o que sua presença despertava. Uma coisa é certa... Sempre vai ser encontrada nas palavras, ela sempre viverá nelas.




A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS. The Book Thef. Direção: Brian Percival. Roteiro: Michael Petroni. Produção: Fox 2000 Pictures, Studio Babelsberg, Sunswept Entertainment, The Blair Partnership, TSG Entertainment, Alemanha, 1938-1945. EUA- Alemanha, Fox Film do Brasil, 2013. DVD (131 Min.), color.